COMO É TRATADA A DOENÇA DE KAWASAKI?
Uma dose elevada de imunoglobulina intravenosa (IVIG, uma fração protéica do sangue humano) é o tratamento padrão para pacientes com Doença de Kawasaki. Este tratamento é mais eficaz na redução da inflamação e na prevenção de danos nas artérias coronárias se for iniciado nos primeiros 10 dias de doença.
Doses altas de aspirina também são administradas com imunoglobulina durante a fase aguda da doença até que a febre desapareça. Complicações do tratamento são raras. Vírus como o vírus do HIV (o vírus da AIDS) eo vírus da hepatite C não são transmitidos pelas imunoglobulinas atualmente disponíveis.
Ocasionalmente, calafrios, febre e queda da pressão arterial podem ocorrer durante a infusão. Isso é tratado interrompendo a infusão e dando um anti-histamínico antes de reiniciar.
Altas doses de aspirina podem às vezes causar dor abdominal, sangramento gastrointestinal e zumbido nos ouvidos. A aspirina deve ser descontinuada se algum destes sinais ou sintomas aparecer.
A Síndrome de Reye é uma complicação rara da terapia com aspirina que pode ocorrer em crianças expostas à varicela ou ao vírus da influenza, enquanto tomam altas doses de aspirina. A dose baixa de aspirina não acarreta risco de Síndrome de Reye.
Se os testes diagnósticos revelarem a presença de um aneurisma (segmento dilatado da artéria coronária) ou qualquer outra anormalidade do coração ou dos vasos sanguíneos, pode ser necessário tratamento médico ou cirúrgico. O seu médico pode recomendar que um cardiologista (um médico especializado em problemas cardíacos) monitore um problema no coração ou nos vasos sanguíneos durante vários anos após a recuperação da Doença de Kawasaki.
Não efetue automedicação! Consulte sempre seu médico.
Esta não é uma doença simples, não tome iniciativa de tratamento sem consultar seu médico!